JollyRoger 80´s

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Surreal Vermelho



Ser surreal na surrealidade é o que esperariam de mim. Coerência na surrealidade é a chave para se viver na contemporaneidade.



quinta-feira, 14 de abril de 2011

Indústria Cultural e Cinema norte-americano



A invenção dos tipos móveis de imprensa por Gutemberg no século XV é considerada como sendo o início dos meios de comunicação de massa. No entanto, isso não significou a existência imediata de uma Cultura de massa. Alguns autores acreditam que a cultura de massa surgiu com os primeiros jornais, outros, vislumbram uma importância do romance de folhetim. Estes produtos se direcionavam para um público amplo, apresentando uma arte fácil e simples (mesma acusação feita às atuais telenovelas.




Vale ressaltar que, não se pode falar de Indústria Cultural e obviamente, em cultura de massa em um período anterior à Revolução Industrial do século XVIII. Assim como se mostra deveras necessário acrescentar os fatores de uma economia de mercado (baseada no amplo consumo de bens) e a emergência da sociedade de consumo observada na segunda metade do século XIX. 

A Indústria cultural, os meios de comunicação de massa e a cultura de massa surgem e se desenvolvem com o processo de Industrialização. A exploração da mão-de-obra, o uso do maquinário, a divisão do trabalho são traços marcantes desta sociedade capitalista. Assim como a "coisificaçao" e a alienação. Se estabelece uma importância exacerbada à coisa, ao bem, ao produto, à propriedade. Tudo se converte em coisa, inclusive o homem. 

A cultura feita em série, de maneira industrial perde seu valor de instrumento de crítica tornando-se um ordinário produto que deve ser consumido. Essa cultura se solidifica ferozmente no século XX quando o capitalismo cria definitivamente as condições para essa sociedade de consumo alavancada ainda mais por veículos como a TV e o cinema. 

Uma das grandes questões para os especialistas e estudiosos desse processo é o papel dessa indústria cultural. Seus benefícios e malefícios para o homem, sua adequação ou não ao desenvolvimento de suas potencialidades e projetos. 




Douglas Kellner em seu livro "A Cultura da Mídia" apresenta a ideia de que as formas da Cultura da mídia são intensamente políticas e ideológicas. É de fundamental importância aprender a lê-la politicamente. Ou seja, enxergar como o contexto sociopolítico e econômico a influencia e como seus componentes codificam as relações de poder e dominação na propagação de valores. 

Seria necessário situá-la no seu contexto histórico e desvendar como suas imagens dominantes, seus discursos, sua estética incorpora posições políticas e ideológicas e quais os efeitos produzidos. Kellner analisa o cinema americano dos anos 80 e afirma que filmes como Rambo, Rocky, Top Gun (e outros com enfoque em guerras) apresentam a ideologia conservadora do governo Reagan e explicitam o período da Guerra Fria. Para o autor são nos momentos de lazer onde mais facilmente são absorvidas as ideologias. 



Devemos perceber que os grandes lançamentos cinematográficos norte-americanos não são simplesmente pura diversão escapista, mas sim produtos ideológicos que mobilizam desejos, privilegiam certos valores em detrimento de outros e tem a função de fazer com que o público identifique-se com o que é apresentado.


Theodor Adorno, um importante teórico da Escola de Frankfurt leva a crítica à Industria cultural ao ponto máximo. Em seu "A Indústria Cultural: O esclarecimento como mistificação das massas" ele apresenta um pessimista e bem elaborado estudo sobre a cultura contemporânea e sua capacidade de conferir a tudo um ar de semelhança. Adorno acredita que o cinema, os rádios, as revistas constituam um único sistema e o grande adversário do indivíduo é o poder absoluto do Capital. 



Em uma de suas inúmeras afirmações polêmicas declarou que o rádio e o cinema não precisavam mais se apresentar como arte, pois sendo um negócio, eles a utilizam como ideologia para legitimação da produção do lixo. Para o autor não havia saída para o exercício da subjetividade, pois não haveria capacidade intelectual que pudesse vencer a lógica massificadora. Suas pessimistas teorias não são imunes à críticas, mas é curioso e assustador como se apresentam tão atuais.

Por outro lado, não devemos adotar cegamente o ponto de vista marxista/ maniqueísta de Adorno. Qualquer ideia apresentada deve ser analisada criticamente e Adorno parece considerar os telespectadores como indivíduos sem qualquer senso crítico. O cinema como um todo apresenta obras que sim, podem ser consideradas panfletárias, peças de propaganda ideológicas, assim como serem porta vozes de ideias contestadoras e suscitarem questionamentos, diferentes e inovadores pontos de vista. 

O indivíduo têm a capacidade de adotar uma postura menos passiva ao entrar em contato com qualquer produto da Indústria cultural. Sendo que atualmente, talvez mais do que nunca, a indústria se retroalimenta com a participação e as "exigências" do público.


segunda-feira, 11 de abril de 2011

BIG BROTHER is Watching!


O Big Brother observa atentamente. Nós o encaramos novamente! Enxergamos através de seu descarado disfarce. Aguardando para contemplar o medo surgir em sua face. Ele tenta nos assustar com seu desesperado discurso de ira. Mas devemos saber que tudo não passa de uma grande mentira!


Adaptação de "Wake Up (it´s 1984)"_ Oingo Boingo
álbum: Good for your Soul
música e letra de Danny Elfman



sábado, 9 de abril de 2011

1984 de George Orwell



Gostaria de postar alguns trechos bastante interessantes do clássico literário distópico ''1984'' de George Orwell.

"Ao futuro ou ao passado, a uma época em que o pensamento seja livre, em que os homens sejam diferentes uns dos outros e que não vivam sós - a uma época em que a verdade existir e o que foi feito não puder ser desfeito: Cumprimento da era da uniformidade, da era da solidão, da era do Grande Irmão, da era do duplipensar!"

"Como poderia apelar para o futuro sendo impossível a sobrevivência física de um vestígio do indivíduo, e até mesmo de uma palavra anônima rabiscada num pedaço de papel?"

"E se todos os outros aceitassem a mentira imposta pelo Partido - e se todos os anais dissessem a mesma coisa - então a mentira se transformava em história, em verdade."


"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão. Ignorância é Força."


"É lindo destruir palavras. Naturalmente o maior desperdício é nos verbos e adjetivos, mas há centenas de substantivos que podem perfeitamente ser eliminados. Não apenas os sinônimos; os antônimos também. Afinal de contas, que justificação existe para a existência de uma palavra que é apenas o contrário da outra? Cada palavra contém em si o contrário.

"Bom", por exemplo. Se temos a palavra "bom", para que precisamos de "mau"? "Imbom", faz o mesmo efeito. e melhor, porque é exatamente oposta, enquanto que mau não é. Ou ainda, se queres uma palavra mais forte para dizer "bom", para que dispor de toda uma série de vagas e inúteis palavras como "excelente" e "esplêndido", etc e tal?

"Plusbom" corresponde à necessidade, ou "Dupliplusbom" se queres algo ainda mais forte."


"Quem controla o passado, controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado.''


''Duplipensar quer dizer a capacidade de guardar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias. E aceitá-las ambas.'' (...) O intelectual do Partido sabe em que direção suas lembranças devem ser alteradas; portanto sabe que está aplicando um truque na realidade. 

(...) Mas pelo exercício do Duplipensar ele se convence também de que a realidade não está sendo violada. (...) O processo tem que ser consciente, ou não seria realizado com precisão suficiente, mas também deve ser inconsciente. Ou provocaria uma sensação de falsidade e , portanto, de culpa. Mesmo no emprego da palavra Duplipensar é necessário duplipensar.

Pois usando-se a palavra admite-se que se está mexendo na realidade; é preciso um novo ato de duplipensar para apagar essa percepção. E assim por diante, indefinidamente, a mentira sempre um passo além da realidade.''


''O horrível dos Dois Minutos de Ódio era que embora ninguém fosse obrigado a participar era impossível deixar de se reunir aos outros. Em 30 segundos deixava de ser preciso fingir. Parecia percorrer todo o grupo, como uma corrente elétrica, um horrível êxtase de medo e vindita, um desejo de matar, de torturar, de amassar rostos com um malho, transformando o indivíduo, contra a sua vontade, num lunático a uivar e fazer caretas...''


"Como é que um homem afirma o seu poder sobre o outro, Winston? Exatamente. fazendo-o sofrer. A obediência não basta. A menos que sofra, como podes ter certeza de que ele obedece tua vontade e não a dele?"


"Uma vez me perguntaste - disse O´Brien- o que havia na Sala 101. E eu te disse que sabias a resposta. Todos sabem. O que há na Sala 101 é a pior coisa do mundo."


(...)



George Orwell


Leia o livro! Veja o filme!






Cristo Redentor. A História de um dos símbolos da cidade do Rio de Janeiro


A estátua do Cristo Redentor na cidade do Rio de Janeiro completou 80 anos em 2011. Será que a sociedade brasileira (e principalmente a carioca) consegue imaginar a paisagem da cidade sem a famosa estátua? Ou tem ideia de todo o processo complexo e curioso de sua construção?


A pesquisadora Lucia Grinberg afirma que a estátua do Cristo Redentor, além de ser o Cartão postal da cidade, representa o Rio de Janeiro como um todo. É usado pelas agências de turismo que vendem a sua imagem atrelada com a da cidade. O que, de fato acontece, o monumento do Cristo, realmente faz parte da vida cotidiana do carioca. Ele se apresenta como uma das maiores referências espaciais da cidade e sua charge é usada freqüentemente nos jornais e inspirou o nome de um dos blocos carnavalescos mais tradicionais, o Suvaco do Cristo.

O padre jesuíta francês, Padre Bos foi o dono da idéia original da construção de um monumento em homenagem a Jesus Cristo no pico do morro do Corcovado. O Círculo Católico do Rio de Janeiro consistia numa associação leiga onde reuniam-se intelectuais católicos. Em 1921 surge A Ordem, revista do movimento católico, que se instalara na Rua Rodrigo Silva. A mesma da sede do Circulo Católico. Este parece ter sido uma associação estreitamente ligada ao Vaticano.

Durante os primeiros anos da República não eram raros as reuniões e conferências sobre catolicismo nacional no Círculo Católico e é justamente dele a iniciativa para a construção do Cristo. Em Carta Pastoral enviada à Arquidiocese de Olinda, D.Sebastião Leme alertava para ausência de ação católica, para o fato de não terem muita influência no regime público. Critica a falta de compreensão de seus deveres sociais e pelo não exercício de hábitos de propaganda.

Depois da proclamação da República tem-se a ruptura entre o Estado e a Igreja Católica. O historiador José Murilo de Carvalho ressalta a intensa batalha de símbolos e alegorias, intimamente ligadas às batalhas ideológica e política ocorridas nas décadas iniciais da República. Período de embates pela ocupação do espaço público onde a Igreja não ficou de fora.

O projeto do Cristo foi uma de suas estratégias. Aproveitando-se do ano da comemoração do centenário da Independência, 1922, D.Sebastião Leme promove a realização do Primeiro Congresso Eucarístico Nacional, como forma de homenagem. Tinha como objetivo inventar e fortificar o lugar da Igreja e da religião católica na vida nacional republicana. Porém, nem todos eram a favor da construção do monumento.

Jackson de Figueiredo, que dirigia a revista A Ordem, não via com simpatia o projeto e admitiu ter participado de uma das suas comissões de construção pelo “dever” de ajudar o episcopado. Acreditava que o esforço não era uma obra de caráter prático.

Lembrou aos que apoiavam o projeto que o então presidente Epitácio Pessoa negou a licença para a construção e criticou duramente a República, acusando-a de estranhar as tradições nacionais e seu espírito histórico ressaltando que o Estado havia sido monárquico e o catolicismo a religião oficial.

D. Sebastião Leme queria a afirmação do catolicismo na base do enfrentamento enxergando como alternativa viável para participação na vida pública, a formação de um partido católico. Tipo de projeto que nunca foi significativo no Brasil. No entanto, em 1922 a construção é autorizada pelo presidente Arthur Bernardes após o parecer favorável do consultor geral da República.

O Estado e a Igreja dão início a uma nova fase de relacionamento, sendo que a última pretende cada vez mais se aproximar e participar do Estado, pois almeja ter um alcance nacional. A construção é defendida por José Maria Mac Dowell no Congresso Eucarístico em 1922, onde ele apresenta o catolicismo como parte fundadora e fundamento da sociedade brasileira.


A Comissão Arquidiocesana do Monumento ao Cristo é formada para cuidar da execução da obra. É dado à obra um caráter nacional, assim como a participação da população, é vista como um exemplo de patriotismo. Os organizadores ressaltam que uma obra nacional deveria ter a participação de todos. Estratégia eficiente de redução de custos. Uma interessante proposta de Mac Dowell foi a de que a potente máquina da Igreja fosse utilizada no recebimento do tostão nacional.

A arrecadação irradiaria para as dioceses e destas para os respectivos vigários. Um dos maiores objetivos do projeto era colocar os brasileiros focados numa ação comum cujo propósito fosse católico. No discurso utilizado, os termos “católico” e “brasileiro” acabam sendo propositalmente usados como sinônimos.

A imprensa católica começa a trabalhar com a questão da “maioria”. Conceito que teve origem na teoria da representação política, e foi largamente utilizado pelos católicos como forma de legitimar o fortalecimento da Igreja na República. Usam o modelo de representação política próprio da República, que baseia-se na maioria em sua defesa de que o público deve ser católico. Isso se traduz numa idéia de representação baseado na identidade religiosa, onde a nação católica precede o cidadão republicano.

O governo consulta autoridades francesas sobre a Estátua da Liberdade, que foi um presente do governo francês aos Estados Unidos. Na batalha das simbologias temos as opiniões do Padre Assis Memória que contrapõe a Estátua de Cristo à Estátua da Liberdade. A estátua em Nova Iorque representaria a liberdade republicana enquanto a liberdade verdadeira estaria expressa na cruz do Redentor.



À liberdade republicana a Igreja contrapõe a redenção católica, numa disputa pelo significado de liberdade. Procuram transformar os valores religiosos em valores nacionais. Na República de Arthur Bernardes, os valores difundidos e apoiados pelo Estado não são cívicos, mas católicos e religiosos.

O Cristo Redentor, mesmo sendo uma imagem religiosa, é dotado de elementos que o afastam da estatuária sacra e da arte sacra em geral. Foi concebido para um espaço aberto numa escala própria com vias de torná-lo parte integrante da paisagem da cidade. Esse foi o objetivo do empreendimento: o Cristo deveria atingir todos os cidadãos.

Rolando Azzi em um artigo sobre a devoção à Cristo apresenta os diversos tipos de devoções. O Cristo sofredor, o Bom Jesus é a imagem de devoção do período colonial (centrado na Paixão e Morte); a devoção ao Coração de Jesus corresponde a meados do século XIX (centrado na Paixão de Cristo). Nos anos 20, o Papa Pio XI visa a ampliação da presença da Igreja na vida social através da doutrina do Cristo-Rei. Essa é a doutrina do Cristo glorioso, ressuscitado, poderoso, acima de tudo e de todos, dotado de um poder supremo. Essa imagem seria transformada em estátua.

Um júri foi formado para o recebimento de idéias e propostas para construção. Militantes católicos decidiriam o local, dimensão e a figura representada; os artistas a dimensão plástica. O projeto vencedor do militante e engenheiro Heitor da Silva Costa ficou conhecido como o “Cristo da bola” devido ao cetro e ao globo segurados pelo Cristo.

Símbolos civis usados na representação de monarcas e chefes de Estado, apropriados pela iconografia religiosa para representar o Cristo-Rei. Foi criticado no meio artístico pelo chamado “grupo dos modernos” onde estavam Graça Aranha e outros. No final, a obra foi feita pelo escultor francês Paul Landowski, sob o risco original do italiano Lélio Landucci.

Este estava no Rio em 1923 colaborando com Landowski, para apresentar um projeto no concurso ao Monumento à Proclamação da República, por iniciativa do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Afirmou que Afrânio Peixoto, Coelho Neto e Flexa Ribeiro (professor de História da Arte da Escola Nacional de Belas Artes) gostaram de seu projeto e pediram que se interessasse pelo Cristo. Landucci e Bigod (outro colaborador de Landowski) estudaram a localização, analisaram projetos e esboçaram detalhes.

Destes estudos minuciosos, Landowski fez a estátua sem nem mesmo ter vindo ao Brasil. Expressou sua concepção de como deveria ser o monumento no texto Exposição dos fatores morais, estéticos e técnicos determinantes da melhor solução pela sua concordância simultânea. Os braços abertos assemelha-se à imagem bíblica do “Senhor erguendo a Sua Destra”. Estes ao formarem a cruz, ligam o simbologia cristã com um etilo déco: “ritmo vertical das pregas da túnica, os rasgos retos do rosto, ângulos sempre limpos”.

Os braços abertos configurou-se de maneira original na iconografia do Cristo, na medida em que foi representado em forma de cruz, mas além de não estar crucificado se impõe de maneira gloriosa e abençoando toda a população. A autora ressalta que a inauguração é observada como expoente da política de pressão e cooperação da Igreja católica sobre o Estado.

Considera a hipótese de se discutir a respeito de uma estética de acúmulo de símbolos. Por exemplo, a inauguração se deu em 12 de outubro de 1931. Dia considerado como o do descobrimento da América, ou seja, os festejos para a estátua podem ser encarados como a comemoração de um descobrimento.

Na última semana de outubro têm-se a festa do Cristo-Rei e em 3 de outubro, o aniversario da Revolução de 30. A encíclica do Papa Pio XI parece ser a responsável pela data das festas. A comissão promotora do evento avisou pelos jornais que na cerimônia de inauguração só iriam autoridades, eclesiásticas e civis. Apesar de solicitar que bancos, comércio e indústria fechassem suas portas para que os funcionários participassem, assim como toda a população.

Dessa maneira, a Igreja expunha seu poder e força na cidade, incentivando a todos tornarem pública sua catolicidade. Pela imprensa a cerimônia foi tratada como um evento nacional através de manchetes, fotos panorâmicas, artigos, crônicas e poesias (assinadas em sua maioria por intelectuais católicos).

Ocorreu uma relação recíproca de monumentalização. A estátua tornou o Corcovado, o Rio e o Brasil sagrados e abençoados. Mas o fator crucial foi a localização, porque a cidade já era conhecida e admirada por sua geografia exuberante e exótica. Para a cidade o Cristo tornou-se um marco, um sinal que impõe sobre o cotidiano da cidade a religião.

Sua forma de cruz a qualifica ainda mais como um marco, no sentido de que se tem a cruz como um sinal de território conquistado. Ela limita o espaço como localidade católica. Em sua criação tinha-se como meta a celebração do mito de origem da nação, do descobrimento da Terra Santa, do mesmo modo que enraizar um presente católico face à república laica.


* Resenha do capítulo 4 República Católica do livro "Cidade Vaidosa: Imagens Urbanas do Rio de Janeiro" organizado por Paulo Knauss

segunda-feira, 4 de abril de 2011

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Esse espaço é dedicado às minhas ideias, pensamentos, opiniões e vontades que nunca poderão vir ao conhecimento do grande público.